quarta-feira, 19 de julho de 2017




                            ABTEC NOTAS RÁPIDAS Nº16



No dia 18 de Julho de 2017 ocorreu mais uma audiência no Ministério Público do Trabalho (MPT) em Salvador. Estiveram presentes dois Procuradores do Estado da Bahia, o advogado da Ebal, Dr. Gustavo Lima, a Procuradora do Ministério Público do Trabalho, Dra Aline Cunha, Presidente da Abtec, Francis Tavares, o Presidente e a diretora do Sindicato dos Comerciários de Feira de Santana Antonio Cedraz e Josineia, respectivamente. Além do Presidente do Sindicato dos Supermercados de Salvador, Adilson Alves.



                                            Audiência no MPT realizada no dia 18/07. Foto: Abtec

Apesar da audiência ter sido designada a pedido da EBAL S.A., referida empresa não apresentou nenhuma proposta de acordo. O presidente da Associação junto com os representantes dos sindicatos reiteraram que a pauta sugerida fosse justamente o que está nos autos do processo da Ação Civil Pública que pede a imediata reintegração dos 1.500 empregados públicos demitidos, realocação para outros órgãos do Governo do Estado da Bahia, além do Plano de Demissão Voluntária (PDV) cujo objetivo é tentar reduzir o impacto social das demissões que estão sendo realizadas em mais de 100 municípios baianos. Solicitamos também a imediata suspensão das demissões, até que se tenha um acordo entre as partes. 

Por parte dos representantes do Governo do Estado da Bahia, foi dito que, por imperativo constitucional, não pode sequer cogitar a aproveitamento dos trabalhadores no âmbito de entidades da Administração Pública. Também não concordaram em negociar um PDV, que embora esteja aberto a discutir medidas mitigatórias de outra natureza, como por exemplo, a estabilidade para os pré-aposentados e um possível plano de saúde por um período para os demais trabalhadores. Também não concordaram em suspender as demissões que estão em curso.

Agora vamos dialogar com os trabalhadores para elaborar uma pauta de reivindicações que será entregue no dia 07 de Agosto de 2017 no MPT.

Segue abaixo na íntegra a  ATA DA AUDIÊNCIA REALIZADA NO DIA 18 DE JULHO DE 2017.







8 comentários:

  1. ...O ser que se diz "humano", longe está de assim ser... Não me surpreendo, nem me estarreço. Quem está na direção, na frente, representando o Estado, por se achar " seguro" nos seus respectivos empregos, esquecem-se que esses 1.500 funcionários, não são cifras, não são meramente um contexto no momento descartável e incômodo não!!!!
    São vidas!!! Vidas que representam outras tantas vidas!!! Que precisam tanto quanto eles, que estão no "poder de julgar" de uma vida digna, de alimento, de saúde, lazer, educação... Desumano, fora de propósito, injusto!!!!!
    Esses funcionários e os seus dependentes, não podem ser responsáveis e sacrificados por uma má administração pública!!!!
    AONDE ESTÁ A AUDITORIA!!!! AONDE ESTÁ A EQUIPE RESPONSÁVEL PARA APURAR A FONTE DESSA SITUAÇÃO!!!!
    Porque se o funcionário prestou concurso público, pagou pra concorrer a uma vaga, trabalha anos de sua vida, e mesmo assim, a empresa com uma DÍVIDA TRABALHISTA que se arrasta por períodos de anos sem resolver a contento, e mesmo com esse prejuízo que não é pequeno, os funcionários continuaram trabalhando, sem horas extras, com acúmulo de função, sofrendo muitos ASSÉDIO MORAL, muitos outros doentes, mas trabalhando...
    E neste momento, a empresa simplesmente quer e demite seu CORPO GERADOR DE RENDA!!!! AS BATERIAS DA EMPRESA!!!
    Se existe necessidade de fechamento da EBAL, que se cumpra!!!
    MAS AS "BATERIAS" estão íntegras e cheias carga!!!!
    REINTEGRAÇÃO E REALOCAÇÃO!!!!
    É o correto, o justo, o digno a ser feito!!!!
    A mão de obra pública sempre foi deficitária!!! Como não comporta na rede pública os funcionários demitidos de forma errônea!!!
    Falta a lei ser cumprida!!!
    Não é uma questão de "boa vontade" com os funcionários... É DIREITO USURPADO!!!!
    REINTEGRAÇÃO E REALOCAÇÃO !!!!!

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  2. Pois é caro leitor. Eu lhe faço o seguinte questionamento: É justo um cidadão ou cidadã, submeter-se á concurso público e na maioria dos casos, ser demitido depois de 25 anos de trabalho e não têr mais a perspectiva de conseguir outro emprego ou até mesmo manter as necessidades básicas de alimentação, moradia, saúde e etc ? Essa é a triste realidade que estão vivendo os empregados da Ebal (cesta do povo), em função do Sr. Governador Ruy Costa, não estar aceitando transferir os citados trabalhadores para outros órgãos que necessitem de complemento de mão-de-obra. Será que nenhum órgão do governo do estado da Bahia, necessita de mais mão-de-obra ?

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  3. Pois é caro leitor. Eu lhe faço o seguinte questionamento: É justo um cidadão ou cidadã, submeter-se á concurso público e na maioria dos casos, ser demitido depois de 25 anos de trabalho e não têr mais a perspectiva de conseguir outro emprego ou até mesmo manter as necessidades básicas de alimentação, moradia, saúde e etc ? Essa é a triste realidade que estão vivendo os empregados da Ebal (cesta do povo), em função do Sr. Governador Ruy Costa, não estar aceitando transferir os citados trabalhadores para outros órgãos que necessitem de complemento de mão-de-obra. Será que nenhum órgão do governo do estado da Bahia, necessita de mais mão-de-obra ?

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  4. Olá Roberto, boa tarde
    Somos da equipe de redes sociais e ajudamos na resposta das mensagens que chegam aqui.

    As ações da Ebal estão à venda. Estamos cumprindo as exigências legais, de audiência pública, dos estudos e as ações serão colocadas à venda para a iniciativa privada. A melhor forma de preservar o maior número de postos de trabalho é possibilitando que essa empresa seja competitiva e volte a apresentar resultado positivo, pois uma rede de supermercado na mão do Estado e tendo que seguir as regras rígidas de compra do poder público se mostrou por mais de uma década inviável e ineficiente, trazendo a necessidade de, ano após ano, retirada de recursos da saúde, educação, estradas para cobrir prejuízos da empresa. Portanto, está mais do que amadurecida a análise de que um supermercado não é competitivo na mão do poder público quando essa empresa tem que concorrer com as leis de mercado da iniciativa privada.

    Informamos que todos os pagamentos para os funcionários estão sendo pagos e em dia. Aqueles funcionários que tiverem algum problema devem procurar seus superiores ou o setor responsável pelo RH.
    Como estamos em negociação para a iniciativa privada, algumas lojas tiveram que ser fechados não sendo possível o remanejamento de funcionários, já que a contratação é feita em regime de carteira assinada.

    As despedidas que ocorreram na EBAL nos últimos meses são parte integrante de um processo de reestruturação da empresa, que será privatizada com um número reduzido de unidades. A loja de Camamu foi uma das que se demonstraram inviáveis do ponto de vista econômico.

    Não há estabilidade para o empregado público da EBAL, mesmo para os concursados.

    O aproveitamento de pessoal em outros órgãos/unidades do Estado não dependeria da EBAL, e, de qualquer forma, teria limitações jurídicas, como a do próprio concurso público e do regime celetista atual, não aplicável à Administração Direta do Estado.

    Os funcionários que desejarem mais informações devem entrar em contato pelo telefone ou email: 0800 284 0011 /
    ouvidoria@ebal.ba.gov.br


    Um abraço. #EquipeRuiCorreria

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  5. Olá Roberto, boa tarde
    Somos da equipe de redes sociais e ajudamos na resposta das mensagens que chegam aqui.

    As ações da Ebal estão à venda. Estamos cumprindo as exigências legais, de audiência pública, dos estudos e as ações serão colocadas à venda para a iniciativa privada. A melhor forma de preservar o maior número de postos de trabalho é possibilitando que essa empresa seja competitiva e volte a apresentar resultado positivo, pois uma rede de supermercado na mão do Estado e tendo que seguir as regras rígidas de compra do poder público se mostrou por mais de uma década inviável e ineficiente, trazendo a necessidade de, ano após ano, retirada de recursos da saúde, educação, estradas para cobrir prejuízos da empresa. Portanto, está mais do que amadurecida a análise de que um supermercado não é competitivo na mão do poder público quando essa empresa tem que concorrer com as leis de mercado da iniciativa privada.

    Informamos que todos os pagamentos para os funcionários estão sendo pagos e em dia. Aqueles funcionários que tiverem algum problema devem procurar seus superiores ou o setor responsável pelo RH.
    Como estamos em negociação para a iniciativa privada, algumas lojas tiveram que ser fechados não sendo possível o remanejamento de funcionários, já que a contratação é feita em regime de carteira assinada.

    As despedidas que ocorreram na EBAL nos últimos meses são parte integrante de um processo de reestruturação da empresa, que será privatizada com um número reduzido de unidades. A loja de Camamu foi uma das que se demonstraram inviáveis do ponto de vista econômico.

    Não há estabilidade para o empregado público da EBAL, mesmo para os concursados.

    O aproveitamento de pessoal em outros órgãos/unidades do Estado não dependeria da EBAL, e, de qualquer forma, teria limitações jurídicas, como a do próprio concurso público e do regime celetista atual, não aplicável à Administração Direta do Estado.

    Os funcionários que desejarem mais informações devem entrar em contato pelo telefone ou email: 0800 284 0011 /
    ouvidoria@ebal.ba.gov.br


    Um abraço. #EquipeRuiCorreria

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