AÇÃO CIVIL PÚBLICA SEGUE PARA JULGAMENTO
Após cinco rodadas de negociações frustradas,
por conta da intransigência do Governo do Estado da Bahia em decidir pela
continuidade do massacre contra pais e mães de famílias, o processo da Ação
Civil Pública (ACP) impetrado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), após denúncias da Associação Baiana dos Trabalhadores da Ebal/Cesta do Povo (ABTEC) segue
para julgamento.
Em 05 de setembro de 2017, na sala de sessões
da MM. 28ª Vara do Trabalho de Salvador-BA, do Tribunal Regional do Trabalho da
5ª Região, sob a direção da Exma. Juíza Marylucia Leonesy da Silveira,
realizou-se audiência de instrução relativa ao processo da ACP de autoria do MPT.
O Governo do Estado da Bahia sequer compareceu à audiência de instrução na justiça do trabalho. A procuradora do Ministério
Público do Trabalho Exmo. Drª Aline Cunha reforçou o pedido de reintegração dos
1.700 empregados públicos demitidos por parte da Empresa Baiana de Alimentos
(EBAL S.A) tendo em vista que as demissões ainda estão ocorrendo, mesmo após o
ajuizamento da ACP.
Mesmo com a
ação coletiva em andamento impetrada pelo Ministério Público do Trabalho, o departamento jurídico da associação através do advogado Dr. Matheus Tolentino
está atento e ingressando com ações individuais, estamos orientando os
empregados públicos da Cesta do Povo demitidos que entrem em contato com o departamento jurídico para ingressar com ação individual.
Telefone
Departamento Jurídico da ABTEC: (71) - 3243-6084
Importante afirmar que a Associação Baiana dos Trabalhadores da Ebal/Cesta do Povo está acompanhando todo o processo de luta, e repudia a postura autoritária do governador Rui Costa (PT) em massacrar os empregados públicos do Estado da Bahia através da medida mais ameaçadora contra qualquer trabalhador: A DEMISSÃO.
Francis Tavares
Presidente da Associação Baiana dos Trabalhadores da EBAL/CESTA DO POVO.