ABTEC - NOTAS RÁPIDAS - Nº03
Hora de garantir o emprego na Ebal. Venda da empresa prejudica funcionários e população carente.
Ato no Ogunjá – Quinta (15/10) – a partir das 7h.
Agora não tem outra saída para todos os trabalhadores da Ebal/Cesta do Povo. É reagir de
forma organizada contra as possíveis demissões em massa na empresa. Na próxima quinta, dia 15,
o primeiro passo será a partir das 7h, na loja do Ogunjá. O ato é um chamado conjunto da Associação
Baiana dos Trabalhadores da Ebal/Cesta do Povo, do Sintrasuper e da Federação dos Comerciários
da Bahia (FEC Bahia).
É hora de união para garantir o emprego. Nós sabemos que o primeiro reflexo da venda de
uma empresa vinculada ao governo é a demissão em massa. Vamos barrar o processo de
privatização da Ebal/Cesta do Povo. Essa medida prejudicará os trabalhadores e a sociedade,
especialmente a população mais carente.
A Ebal é a maior empresa de economia mista da Bahia, que teve faturamento de mais de R$
600 milhões em 2012 e pode fortalecer a economia baiana. O governo Wagner, com Reub Celestino
à frente, conseguiu reerguer a empresa com uma boa gestão, saneou suas dívidas junto aos
fornecedores, deixou R$ 40 milhões em caixa e pagou a folha de pagamento sem depender da
Secretaria da Administração (Saeb).
No ranking da Abras (Associação Brasileira de Supermercados), a empresa é a 2ª da Bahia, 5ª
do Nordeste e 39ª do Brasil, em termos de faturamento. Ora, e como é que não pode servir melhor a
população, podendo vender mais barato os produtos da cesta básica?
Defendemos um novo papel para a Ebal/Cesta do Povo. Ela pode contribuir para o
desenvolvimento da economia baiana, por exemplo, a partir da venda de produtos da agricultura
familiar e da pequena e média indústria, além de uma gestão administrativa eficiente para a empresa
ser auto-sustentável. Defendemos uma nova empresa, forte e comprometida com o
desenvolvimento da Bahia.
A NOVA EBAL que defendemos passa pela manutenção dos empregos, modernização
tecnológica e, especialmente, o fortalecimento da empresa.
O problema da empresa é de má administração. Como explicar que depois de ter sido
saneada, agora vive agonizando? Como colocar alguém que saiu do Ibametro (responsável por
avaliar pesos e medidas) para administrar uma empresa diferente, supermercado e de economia
mista. Parece que tudo foi 'armado' para justificar a sua venda.
Vamos reagir contra esse absurdo e ocupar a loja do Ogunjá na quinta-feira, dia 15, a
partir das 7h.
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