terça-feira, 13 de outubro de 2015

HORA DE GARANTIR O EMPREGO NA EBAL.

 

 ABTEC - NOTAS RÁPIDAS - Nº03

 



Hora de garantir o emprego na Ebal. Venda da empresa prejudica funcionários e população carente.


 Ato no Ogunjá – Quinta (15/10) – a partir das 7h.


       Agora não tem outra saída para todos os trabalhadores da Ebal/Cesta do Povo. É reagir de forma organizada contra as possíveis demissões em massa na empresa. Na próxima quinta, dia 15, o primeiro passo será a partir das 7h, na loja do Ogunjá. O ato é um chamado conjunto da Associação Baiana dos Trabalhadores da Ebal/Cesta do Povo, do Sintrasuper e da Federação dos Comerciários da Bahia (FEC Bahia). 


     É hora de união para garantir o emprego. Nós sabemos que o primeiro reflexo da venda de uma empresa vinculada ao governo é a demissão em massa. Vamos barrar o processo de privatização da Ebal/Cesta do Povo. Essa medida prejudicará os trabalhadores e a sociedade, especialmente a população mais carente. 

     A Ebal é a maior empresa de economia mista da Bahia, que teve faturamento de mais de R$ 600 milhões em 2012 e pode fortalecer a economia baiana. O governo Wagner, com Reub Celestino à frente, conseguiu reerguer a empresa com uma boa gestão, saneou suas dívidas junto aos fornecedores, deixou R$ 40 milhões em caixa e pagou a folha de pagamento sem depender da Secretaria da Administração (Saeb). 

     No ranking da Abras (Associação Brasileira de Supermercados), a empresa é a 2ª da Bahia, 5ª do Nordeste e 39ª do Brasil, em termos de faturamento. Ora, e como é que não pode servir melhor a população, podendo vender mais barato os produtos da cesta básica? 

   Defendemos um novo papel para a Ebal/Cesta do Povo. Ela pode contribuir para o desenvolvimento da economia baiana, por exemplo, a partir da venda de produtos da agricultura familiar e da pequena e média indústria, além de uma gestão administrativa eficiente para a empresa ser auto-sustentável. Defendemos uma nova empresa, forte e comprometida com o desenvolvimento da Bahia. 

      A NOVA EBAL que defendemos passa pela manutenção dos empregos, modernização tecnológica e, especialmente, o fortalecimento da empresa. O problema da empresa é de má administração. Como explicar que depois de ter sido saneada, agora vive agonizando? Como colocar alguém que saiu do Ibametro (responsável por avaliar pesos e medidas) para administrar uma empresa diferente, supermercado e de economia mista. Parece que tudo foi 'armado' para justificar a sua venda. 

Vamos reagir contra esse absurdo e ocupar a loja do Ogunjá na quinta-feira, dia 15, a partir das 7h. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário